Notícias

May 18, 2023

Como a marca de cosméticos sustentáveis ​​Beauty Disrupted está reinventando a humilde barra de sabão

repensar a sustentabilidade Em 2019, Svante Holm e Alban Mayne embarcaram em uma

repensar a sustentabilidade

Em 2019, Svante Holm e Alban Mayne embarcaram em uma jornada para tornar a beleza premium mais sustentável. Conversamos com Alban Mayne para descobrir como Beauty Disrupted está revolucionando uma indústria ao dar às barras de sabão uma reforma muito necessária.

Svante e eu passamos cerca de 20 anos trabalhando com tecnologia, inclusive na Apple, HP e Logitech, onde nos conhecemos. Descobrimos que tínhamos valores e preocupações muito semelhantes sobre o que estava acontecendo com nosso planeta. E tínhamos um medo comum, que era que nossos filhos um dia nos perguntariam: "Você sabia o que estava acontecendo. O que você fez para tentar mudar as coisas?"

Então sabíamos que queríamos fazer algo, mas não sabíamos bem o quê. E então, em 2019, aprendemos algumas estatísticas preocupantes. A cada ano, cerca de 80 bilhões de frascos plásticos de xampu e condicionador são produzidos. De todo o plástico que já foi feito, apenas 9% foi reciclado até agora. E até 2050, haverá tanto plástico no oceano quanto peixes. O que é uma loucura. Foi isso que nos inspirou a tentar encontrar uma maneira melhor de fazer as coisas.

Decidimos explorar as barras de cosméticos porque podem ser facilmente embaladas sem plástico. E descobrimos que, embora muitas das barras de beleza no mercado fossem verdes, nenhuma delas era realmente desejável para nós – a maioria deixava seu cabelo seco ou oleoso, ou fazia você coçar. Essa foi a oportunidade de revolucionar a indústria da beleza que estávamos procurando.

Nosso objetivo era bater os melhores produtos líquidos em formato de barra. E não apenas em sustentabilidade, mas especialmente em qualidade, prazer, desempenho e experiência geral. Queríamos criar uma marca luxuosa e sustentável. Porque os consumidores nunca mudarão se tiverem que desistir de muito.

Leia também: A Economia Azul – cinco maneiras de salvar nossos oceanos

A nossa estratégia foi abordar os fornecedores das melhores marcas de luxo, como a Chanel ou a Dior. Achamos que conseguir que fornecedores de grande escala fossem mais sustentáveis ​​seria mais fácil do que tentar fazer com que artesãos sustentáveis ​​entregassem luxo em escala. Felizmente, descobriu-se que os fornecedores de luxo estavam ansiosos para se tornarem mais sustentáveis ​​e, como resultado, todos os nossos produtos e até nossas embalagens são produzidos com 100% de energia renovável. E embora nossas embalagens de papelão tenham sido certificadas pelo FSC [Forest Stewardship Council] como sendo 70% recicladas, essas embalagens não precisam parecer chatas. Svante tem um verdadeiro senso de design e nossas embalagens ficam ótimas graças a ele.

Também demos muita atenção às qualidades sensoriais de nossos produtos. Trabalhamos com nosso perfumista em Grasse, na França, para criar belos aromas que fazem as pessoas se sentirem como se tivessem viajado para as florestas primárias da Amazônia, os incríveis Alpes ou o oceano selvagem, graças às nossas coleções Amazonian Amour, Alpine Glow e Ocean Magic . Mas também queríamos que fossem orgânicos. Os shampoos geralmente usam produtos químicos sintéticos para perfumar seus produtos, porque eles tornam muito mais fácil capturar o cheiro e gerenciar como ele é difundido. Assim, foram necessárias mais de 50 iterações e nove meses de trabalho para desenvolver três aromas com os quais ficamos satisfeitos e que agora são reconhecidos pela imprensa e especialistas em perfumes como os de melhor desempenho.

Para os nossos ingredientes, analisamos os efeitos que eles têm no cabelo, mas também como e onde são produzidos. Por exemplo, usamos o óleo peruano Inca Inchi em nossa coleção Amazonian Amour porque os incas o usavam séculos atrás para hidratar seus cabelos. Mas também sabemos que nosso fornecedor de ingredientes no Peru está produzindo de forma a apoiar as comunidades locais e sem contribuir para o desmatamento.

Leia também: 10 maneiras de repensar o plástico por meio da tecnologia

O plástico é um desastre. Em média, consumimos microplásticos equivalentes a um cartão de crédito toda semana. Eles estão por toda parte. E há uma tonelada de greenwashing acontecendo. Muitas marcas dizem que suas embalagens plásticas são recicláveis, mas, na realidade, elas provavelmente não serão recicladas, mesmo que você se preocupe o suficiente para descartá-las adequadamente. Em vez disso, é provável que acabe no oceano, porque a cadeia de reciclagem simplesmente não consegue lidar com a enorme quantidade de plásticos que precisaria ser reciclado. Portanto, a primeira coisa que todos devem fazer é evitar os plásticos o máximo possível.